Em
filosofia, o
desejo é uma
tensão em direção a um
fim considerado pela
pessoa que deseja como uma fonte de
satisfação. É uma
tendência algumas vezes
consciente, outras vezes
inconsciente ou
reprimida. Quando consciente, o desejo é uma
atitude mental que acompanha a
representação do fim esperado, o qual é o
conteúdo mental relativo à mesma. Enquanto elemento
apetitivo, o desejo se distingue da necessidade
fisiológica ou
psicológica que o acompanha por ser o elemento
afetivo do respectivo estado fisiológico ou psicológico.
Tradicionalmente, o desejo pressupõe carência, indigência. Um ser que não caressesse de nada não desejaria nada, seria um ser perfeito, um deus. Por isso Platão e os filósofos cristãos tomam o desejo como uma característica de seres finitos e imperfeitos.
Na metafísica: O desejo é um tipo de sentimento. Isso significa que ele faz parte do sujeito, agente ou pessoa, sem fazer parte do mundo, a não ser na medida em que a pessoa faz parte do mundo. O desejo é uma atitude mental do sujeito em relação ao mundo (ver abaixo a seção 'Epistemologia'). É subjetivo, não objetivo.
Por Olavo Bilac:
desejo (ê). [Do lat. vulg. *desidiu.] S. m.
1. Ato ou efeito de desejar.
2. Vontade de possuir ou de gozar.
3. Anseio, aspiração.
4. Cobiça, ambição.
5. Vontade de comer ou beber; apetite.
6. Apetite sexual: "Adeus, corpo gentil, pátria do meu desejo!" (Olavo Bilac, Poesias, p. 182.)
O google e a wikipédia, me disseram que o desejo é isso aí.
Pois bem, desejo, almejo, tenho vontade de possuir, anseio, cobiço, quero, consciente ou incoscientemente, por carência ou indigência, tudo que é belo ao meu conceito.
Porque afinal, sou um ser finitamente imperfeito.
Beyjinhas.